terça-feira, 18 de junho de 2013

A criação de Adão


 Deus é representado como um ancião barbudo envolto em um manto que divide com alguns anjos. Seu braço esquerdo está abraçado a uma figura feminina, normalmente interpretada como Eva – que ainda não foi criada e, figuradamente, espera no céu para ganhar uma forma humana. O braço direito de Deus está esticado para criar o poder da vida de seu próprio dedo para Adão, o qual está com o braço esquerdo estendido em contraposição ao do criador. Os dedos de Adão e de Deus estão separados por uma pequena distância.

Por: Matheus L

Mapa de Jean Rotz


 Mapa de Jean Rotz, Dieppe ,conhecido como o mapa Delfim. Foi roubado da Casa da índia e é uma das provas da descoberta portuguesa da Austrália.


Muitos foram os mapas roubados da Casa da Índia no séc. XVI por espiões de origens diversas. Entre os franceses, salientaram-se os de Dieppe. Os marinheiros de Dieppe foram intrusos no Brasil português, e estabeleceram a colónia francesa da Guiana, na margem ocidental do Oiapoco. Outros navegadores penetraram nos Grandes Bancos de Bacalhau dos portugueses, na Terra Nova. Jean Jacques Cartier era de Dieppe e as suas viagens para St. Lawrence conduziram à fundação do Canadá francês. Parmentier e outros viajaram até Samatra.
E tal como os Portugueses de um século antes, viram que era fundamental a pesquisa sistemática, recolha e selecção de material de hidrografia e cartografia. Estabeleceram em Dieppe, um centro de pesquisa. Ali, Pierre Desceliers, «padre, matemático e cartógrafo», ensinou os mais promissores dos jovens marinheiros as artes do mar. Dos estrangeiros atraídos para a escola, veio o escocês John Rose, ou Jean Rotz. E não tinham remorsos por furtar as ideias dos outros. As informações eram roubadas nos portos estrangeiros, sobretudo Lisboa. Dieppe era o mais bem organizado centro cartográfico do mundo, com o melhor serviço de informações da sua época. E quando a Casa da Índia foi violada e os dois mais secretos de todos os mapas portugueses foram contrabandeados para fora do país, não foi surpresa descobrir que o feito fora alcançado por esta soberba organização francesa. Um era a Carta Anónima Portuguesa, hoje na Biblioteca de Wolfenbuttel, na Alemanha. O outro era um mapa da Austrália, inserido no mapa de Dieppe conhecido hoje como o mapa Delfim.
Por: Matheus L

pintura Primavera


 A história da pintura não é muito conhecida, porém, parece ter sido encomendada por um membro da família Medici. É provável que Botticelli se tenha inspirado nas odes de Poliziano para realizar esta obra. As outras fontes são da Antiguidade: os Faustos de Ovídio e De rerum natura de Lucrécio. Desde 1919 que a pintura faz parte da colecção da Galeria Uffizi em Florença, Itália 

Por: Matheus L

Pietá



Pietà (em português Piedade) de Michelangelo é talvez a Pietá mais conhecida e uma das mais famosas esculturas feitas peloartista. Representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria traz a assinatura do autor, única que se conhece: MICHAEL ANGELUS. BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA(T), ou seja, «Miguel Angelo Buonarotus de Florença fez.»
Fica na basílica de São Pedro, na primeira capela da alameda do lado direito. Desde que a estátua foi atacada em 1972, está protegida por um vidro a prova de bala. Tem 174 centímetros por 195 centímetros e é feita em mármore.

Por: Matheus L

Mesquita de Sankore




A cidade de Tombuctu é a capital da região de mesmo nome. Localiza-se no centro do Mali. Apesar de não mostrar o esplendor da sua época áurea, no século XIV e estar a ser engolida pela areia do deserto do Saara, ainda tem uma importância tão grande, como depositório de saber, que foi inscrita pela UNESCO, em 1988, na lista do Patrimônio Mundial.
A prestigiosa universidade corânica de Sankoré, donde 50 000 sábios muçulmanos ajudaram a espalhar o Islão através da África ocidental, ainda funciona, embora com um número mais reduzido: 15 000 estudantes. Tombuctu alberga, ainda, o famoso Instituto Ahemed  Baba, com a sua colecção de 20 000 manuscritos árabes antigos, que retratam mais de um milénio de conhecimento científico islâmico e vários madraçais. A cidade tem três mesquitas principais: Djingareyber, construída de barro em 1325, Sankoré et Sidi Yahia.
Tombuctu foi inscrita em 1990 na Lista do Patrimônio Mundial em perigo.

Por: Matheus L.

Escultura Djenne

czeiger | Djenné - arte da cerâmica


Djenné é uma pequena cidade no centro do Mali. Situa-se a oeste do rio Bani. 
A cidade é famosa pela Grande Mesquita de Djenné, originalmente construída em 1220 e reconstruída em 1907. 
A antiga cidade de Djenné foi uma rica cidade-mercado murada, conhecida durante muitos séculos por ser o encontro das rotas das caravanas do Saara;
Um centro de comércio e aprendizagem, conquistada várias vezes desde a sua fundação. 
O centro histórico da cidade foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1988. 
É parte da região de Mopti.
As centenas de estatuetas de terracota do delta interior do Níger, chamadas de Djenné devido ao nome da cidade próxima ao sitio arqueológico de Djenné-Djeno, estão dispersas pelo mundo em coleções particulares e museus. 
As famosas estatuetas Bankoni, assim chamadas por causa de uma aldeia de nos arredores de Bamako, tiveram a mesma sorte, como também as figuras de bronze, de valor arqueológico inestimável, procedentes dos planaltos do Mema, na região de Ségu.
As originais provêm, entre outros sítios, da curva do Níger, um dos focos culturais e artísticos mais interessantes da África. 
Os temas recorrentes s das esculturas Djenné é a posição acocorada das figuras humanas, a serpente, enroladas sobre si mesma, e os motivos decorativos em forma de ziguezague sobre os personagens. 
A serpente nos remete a sua origem mítica, e fala de uma moça que foi enterrada viva em homenagem a píton sagrada.
As terracotas antropomorfas representam figuras em três posições: de pé, sentadas e acocoradas. 
Os corpos das figuras mais antigas são lisos, enquanto que as posteriores estão adornadas com desenhos geométricos, colares, punhais enfiados nas aljavas, e braceletes nos antebraços e punhos. 
Nas terracotas femininas se se ressaltam os seios, praticamente o único elemento que as diferencia das masculinas, pois os rostos são bastante indefinidos. 
Chama-nos atenção a disposição da cabeça, quase sempre reclinada de forma antinatural. 
O queixo pronunciado resultando em um rosto ovalado de olhos amendoados, nariz triangular e lábios grossos.
Nas figuras equestres, características de Djenné, é frequente a impressão de movimento que se obtém flexionando as patas. 
Outras vezes apresentam os cavalos completamente rígidos. 

Por: Matheus. L